O vento forma ondas
Na areia e no mar
E, de tanto os pequenos grãos
rearrumar,
O vento formou lagoas para o povo
se banhar
Na mesma direção,
Ventam as folhas dos coqueiros
E os cabelos das Iracemas,
Como todas as meninas daqui
gostariam de se chamar
Das mulheres rendeiras às mulheres
rendá
As saias a dançar
As peneiras a farinhar
As redes a embalar
A castanha de caju a sorrir
Como fazem os cearenses,
Que encurvam até a voz no jeito de
falar
Tudo
dança, rebola e encanta
No
Ceará, nada é linear
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