“Respeite os
mais velhos”. Tá aí uma orientação sábia, que escutamos desde sempre e ninguém
questiona seu valor. (Há quem não coloque em prática, mas isso fica pra outro
texto.) E o principal argumento é a chamada “experiência de vida” dos vovôs e
vovós ao nosso redor. “Ele já viveram muito, aprenderam muitas coisas”, dizem
os de meia-idade aos mais jovens. Algo semelhante à valorização do
conhecimento e da informação, mas sem esses rótulos. Ou seja, algo que, na
verdade, independe da idade.
Mas, se a sabedoria e a informação
dão poder e hierarquizam as relações, não significa que os aprendizes não
merecem ser respeitados também, né? Vale mais um jovem (ou velho) que quer
aprender que um velho (ou jovem) acomodado, certo?
Meu
ponto é: os que sabem mais precisam respeitar os que sabem menos também e, de
preferência, estar disposto a ensinar. Os jovens devem respeitar os mais
velhos que têm dificuldades com a tecnologia; assim como aquele que dirige há
30 anos deve respeitar as inseguranças do colega de trânsito que tem experiência de 30 dias; e um
engenheiro deve respeitar, sem perder a paciência, seu filho que estuda as primeiras contas matemática; assim como aquele que aprendeu com a vida deve respeitar que
o tempo passa, que as coisas mudam “de vez em quando” e que um jovem por aí
pode ter feito uma pesquisa tão bem apurada no Google que está entendendo mais e
melhor determinada situação em comparação com quem a viu há 10 anos (ou há 10 horas).
Adorei! Sucesso com o blog! :)
ResponderExcluirVai ser ótimo dividir pensamentos com vc.. adoro ver as postagens.. sua e do namorido!
Beijos